sábado, 3 de outubro de 2015

Fim de exigência gera queixa de quem comprou extintor ABC

Materia Auto Esporte

Fim de exigência gera queixa de quem comprou extintor ABC

Contran anunciou que item não será mais item obrigatório em carros.
Família gastou R$ 450 para trocar os item do tipo ABC em 3 veículos.

André PaixãoDo G1, em São Paulo
 A decisão de que o extintor de incêndio deixará de ser obrigatório em carros, anunciada nesta quinta-feira (17) pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) gerou reclamações de consumidores que trocaram recentemente o equipamento pelo do tipo ABC. A mudança passaria a ser exigida pelo órgão daqui a 15 dias. O Contran já havia adiado esse prazo outras 3 vezes, sempre por conta da falta do produto no mercado.

Motoristas ouvidos pelo
 G1 dizem ter pago de R$ 100 a R$ 150 pelo equipamento, mas relatam que havia lojas cobrando até R$ 300. Agora, se acham no prejuízo, assim como os vendedores que reforçaram o estoque. Especialistas em direito do consumidor dizem que não há o que fazer.Desde a proximidade do primeiro prazo, em 1º de janeiro deste ano, o exintor ABC começou a rarear no mercado e houve denúncias de sobrepreço e até falsificação.
Comprou 1 dia antes
A estudante Anna Carolina Alves dos Santos, de 25 anos, que mora em Brasília, lamentou no Twitter ter comprado o extintor um dia antes do anúncio do fim da obrigatoriedade. "Como tinha vistoria hoje, saí correndo para tentar comprar um a tempo ontem. Não encontrei nos dois primeiros lugares que fui", relatou ao G1. "No terceiro, estavam pedindo R$ 180, e achei muito. Consegui apenas no quarto estabelecimento, por R$ 120."
"Querendo ou não, é bom ter o extintor. Agora que está comprado, vou continuar usando, mesmo que não seja mais obrigatório", completou Anna.
Usuário do Twitter fala sobre extintor (Foto: Reprodução / Twitter)Estudante comprou extintor 1 dia antes de anúncio de que não será mais obrigatório (Foto: Reprodução / Twitter)
Kit primeiros socorros
"A gente se sente lesada. É igual à maleta de pequenos socorros, já estamos acostumados", diz o vendedor Maurílio Marcelino de Andrade, 34 anos, lembrando a exigência, em 1998, de uma bolsa com itens como esparadrapo, gase e luvas, que foi derrubada no ano seguinte.
Andrade pegou uma fila com cerca de 5 mil pessoas em uma loja de Jacareí (SP) para comprar o extintor ABC. Cada equipamento foi vendido a R$ 74,90 e o estoque acabou em cerca de três horas. Na época, no Vale do Paraíba, o extintor chegava a custar até R$ 150.
Em Porto Alegre, o advogado Sheise Sá começou a procurar extintores para dois veículos no começo do ano. Recentemente, teve de comprar um terceiro, porque trocou de carro. "As lojas de Porto Alegre estavam pedindo R$ 200 por unidade. Consegui um local em que comprei 2 extintores por R$ 240, mas tive que esperar por um mês, já que o produto estava em falta. Agora, há duas semanas, troquei de carro e precisei comprar um outro extintor. Gastei mais R$ 100 semana passada", conta.
Usuário do Twitter fala sobre extintor (Foto: Reprodução / Twitter)Advogado teve de comprar 3 extintores neste ano (Foto: Reprodução / Twitter)





Carros parados
A família de André Airton, de Registro (SP) ficou dias sem usar os 3 carros logo no início do ano, antes da multa pela falta do extintor ABC ser adiada. "Procuramos em todos os estabelecimentos, mas como a cidade é pequena, não encontramos."
Depois, gastou mais de R$ 300 para ter os equipamentos. "Por sorte, um amigo do meu pai é dono de uma loja do tipo, e assim que ele recebeu a primeira leva, reservou dois para nós, por R$ 150, cada". O terceiro carro da casa recebeu o extintor ABC apenas meses depois, quando os estoques estavam normalizados. E mesmo assim, o valor pago também beirou os R$ 150. "É muito estranho, de uma hora para outra eles mudam a lei. Parece que há interesse por trás, e assim, acabamos nos sentindo como palhaços", diz.
Estoque de 1 mil extintores
Com mais de 1 mil extintores tipo ABC para carros em estoque, o comerciante Homero Cardoso, de Itapetininga (SP), se diz prejudicado com o fim da exigência. "Não só eu, mas todo o mercado desse produto temos esse abacaxi nas mãos. Investi 2.000% a mais que o normal, ou R$ 60 mil, nos últimos meses para dar conta das vendas", relatou. "Se eu, com  mil extintores, certamente terei prejuízo, imagina os fabricantes que contrataram funcionários e estenderam a linha de produção para atender à procura."
Estoque com 1 mil extintores virou 'dor de cabeça' para comerciante (Foto: Arquivo Pessoal/ Homero Cardoso)Estoque com 1 mil extintores virou  dor de cabeça para comerciante de Itapetininga, SP
(Foto: Arquivo Pessoal/ Homero Cardoso)









Procurada pelo G1, a associação dos fabricantes de extintores (Abiex) diz que só se pronunciaria após posicionamento oficial, mesmo com a nota emitida pelo Denatran.
Prejuízo pode ser recuperado?
Para o Procon-SP e a OAB-SP, quem comprou o extintor não tem como ser ressarcido com o fim da obrigatoriedade. "Foi uma grande trapalhada, uma falta de responsabilidade do Contran, mas, infelizmente, o consumidor vai ficar no prejuízo", diz Marco Antonio Araújo Junior, presidente da comissão de direito do consumidor da OAB-SP.
Infelizmente, o consumidor vai ficar no prejuízo"
Marco Antonio Araújo, da OAB-SP





Segundo Araújo e o Procon, o caso não envolve uma infração na relação entre consumidor e vendedor, protegida pelo Código de Defesa do Consumidor.
"É entre o governo e o consumidor. Mas a Justiça garante ao governo o direito de mudar de ideia, revogar a decisão a qualquer tempo", explica Araújo. "No caso do kit primeiros socorros, por exemplo, o Judiciário não garantiu o ressarcimento."
A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) discorda. "Ele (o Contran) onerou o consumidor de forma desnecessária. Os que entenderem que foram prejudicados e puderem comprovar a compra, podem procurar os órgãos de defesa do consumidor, e em último caso, entrar com ação para que tenham o direito respeitado, e reaver o que foi gasto", afirma Maria Inês Dolci, coordenador institucional do Proteste.
A entidade já havia se pronunciado contra a obrigatoriedade do extintor. "Na época, nós havíamos pedido a prorrogação da troca. As pessoas não têm a capacitação correta para utilizar. Sem um treinamento, não há como utilizar", explica Maria Inês.

Dicas para Trilha: Equipamentos e suas Funções

A primeira trilha ninguém esquece... 
Dirigir na trilha pela primeira vez é uma experiência mágica. 
Mas é necessário respeitar várias regras simples. 

É comum ouvir histórias impressionantes envolvendo Off-Roaders sem experiência. Se o carro ou o piloto não estão bem preparados , a trilha será lembrada como a mais demorada, a mais difícil ou aquela em que o 4x4 foi rebocado o tempo todo, recebendo o apelido de "ROLHA DE TRILHA" pois entope o caminho.

» O 4X4 IDEAL
Não existe um veículo ideal para todos os tipos de trilhas e terrenos : Lama, areia ou pedras. Cada situação requer uma preparação diferente, o que torna inviável um só "Tuning". O mais prático é escolher um veículo "genérico" e, com sorte e, principalmente, perícia e experiência, ele atenderá à maioria das tarefas que esperamos dele. Não dispense a ajuda daquele seu conhecido "expert" no assunto, isso poupa tempo e dinheiro. O melhor 4x4para o iniciante é aquele que cabe no seu orçamento, mas aqui vão algumas dicas que podem ajudar na escolha. Obviamente esta é uma análise rápida e curta.

» JEEP WILLYS, Ford, Rural e F75

Em qualquer ano ou modelo, é tradicional "entrey car" (carro de entrada em determinado segmento de mercado) de todos os iniciantes e profissionais do off-road. E foi o primeiro a ser comercializado em larga escala e, até hoje, é o mais numeroso nas trilhas brasileiras. Ao omprar , faça uma inspeção cuidadosa, pois devido à idade avançada da maioria estão rodando, pode haver sérios problemas Mecânicos ou de corrosão.

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» SUZUKI SAM
Verdadeiro guerreiro das trilhas, este 4x4 japonês é realmente um vencedor. É valente e supera obstáculos que muitos pilotos experientes não imaginam. Parecido com os Willys, o Samurai, apesar de ter suas vendas interrompidas, é um dos preferidos pelos pilotos iniciantes. Dotado de tração 4x4 optativa, é leve e tem um bom conjunto mecânico. Faz trilhas com obstáculos pesados, sem apresentar muitas quebras (é bem resistente).Os modelos mãos novos possuem suspensões com molas helicoidais na dianteira, aumentando o conforto.
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» JPX
Fabricado no Brasil na década de 90, está 4x4 optativo é muito é muito bom, dotado de uma suspensão imbatível no off-road. Entretanto ele é pesado e tem problemas relacionados ao motor, especialmente no sistema de arrefecimento. Peste atenção nesse detalhe. Com preço maior que os outros,o modelo tem como vantagem adicional motorização a diesel (por isso o preço maior).

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» ENGESA
Também fabricado no Brasil pela empresa homônima, este 4x4 optativo é uma boa opção de compra para iniciantes. Oferece suspensão com molas helicoidais de grande curso, tem a desvantagem de não oferecer caixa de transferência (redução), o que foi compensado por uma primeira marcha bastante reduzida. Foi vendido com motor a gasolina (originalmente motor GM Opala 4 cilindros) e diesel (4 cilindros Perkins) com muito poucas unidades originais.
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» NIVA
Valente veículo russo importado na década de 90. Este 4x4 integral é valente nas trilhas, mas sofre pela ausência do chassis (é fabricado em sistema monobloco),
o que diminui sua vida útil, principalmente quando usado em obstáculos pesados (erosões). Verifique com cuidado o estado da carroceria para corrosão e trincas.
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» LAND ROVER - DEFENDER
Este veículo inglês foi importado pelo Brasil em 1991 e em 1999 passou a ser produzido aqui. Fabricado desde 1948, este 4x4 integral tem boa aceitação no mercado, tendo como principal obstáculo o preço alto (tanto para aquisição de usado quanto de novo), principalmente devido ao motor diesel. Ao adquirir um modelo antigo, atente para a transmissão (folgas e vazamentos) e corrosão do chassis. 

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» TROLLERVeículo nacional de boa aceitação no mercado. Com 4x4 optativo, tem boa relação custo/benefício(principalmente na versão a gasolina/álcool), suspensão em molas helicoidais, baixo peso e conforto são os pontos de destaque deste 4x4. A versão movida a motor a diesel é mais cara. Para comprar um usado, atente ao sistema de direção e transmissão(quebras e vazamentos).
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» PREPARANDO-SE PARA PILOTAR
Existem diversos cursos Off-Road, ministrados por Jeep Cubes e profissionais da área que ensinam as principais técnicas de condução e, principalmente, segurança. Nunca vá para trilha sozinho (se possível faça o percurso em dois ou mais carros ). As vezes, o piloto acha que é suficiente saber dirigir bem para enfrentar as trilhas , mas quase sempre a presença do "Zequinha" é oportuna e pode salvá-lo de apuros. Mantenha sempre os dedos fora do volante, pedras no chão (algumas invisíveis) podem se chocar contra as rodas e fazer com que o volante gire forte e sem aviso, podendo até quebrar os dedos se eles estiverem dentro do aro. Mantenha os pneus traseiros e dianteiros nas pedras mais altas, com isso o piloto tem a certeza de que o restante do seu 4x4 está a salvo por baixo. Ao entrar na terra , use todos os recusos disponíveis no 4x4, terrenos com pouco atrito permitem o acionamento da tração 4x4(nos veículos equipados com 4x4 optativo) ou o bloqueio do diferencial central (veículos equipados com tração 4x4 integral). 

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» ESCOLHENDO A TRILHA
Na estréia, escolha uma trilha leve, sem barrancos ou precipícios que possam causar sustos. Como a primeira impressão é a que fica, um roteiro muito radical poderá "espantar" seus familiares, principalmente se o piloto for estreante. Para fazer uma trilha é importante levar água potável em quantidade razoável para todosos ocupantes, uma muda de roupa (pode chover) , ferramentas (mesmo que o piloto não saiba consertar o carro, sempre pode-se encontrar alguém disposto a ajudar) e alguns alimentos leves (frutas, biscoitos, barras energéticas), pois nunca se sabe o tempo exato da aventura.

PM divulga orientações para praticantes de "trilhas" com motos




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Nesta semana, como já tem ocorrido há algum tempo, o trabalho de fiscalização do trânsito pela Polícia Militar tem sido desenvolvido com mais rigidez, uma vez que vários condutores de veículos, tanto de Arcos quanto de outras cidades, vêm persistindo no cometimento de infrações de trânsito, como: dirigir veículo sem possuir carteira de habilitação, conduzir veículo com os documentos em estado irregular, dirigir sem usar o cinto de segurança, dirigir falando ao telefone celular, entre outros casos.
Um tema específico tem chamado a atenção e merece ser abordado: a condução das chamadas “motos de trilha” pela cidade. Este assunto já foi tratado há meses atrás, mas ultimamente a Polícia Militar tem recebido muitas denúncias sobre direção perigosa sendo praticada por algumas pessoas usando esse tipo de veículo, a popular “moto de trilha”, principalmente nos sábados e domingos. Nós sabemos que a maioria das pessoas que pratica esse esporte aqui em Arcos são pessoas de bem, muitas delas comerciantes, empresários e profissionais liberais, e que não têm a mínima intenção de tumultuar o trânsito nem oferecer perigo a condutores e pedestres que utilizam as vias públicas de Arcos. Entretanto, quando algumas pessoas desvirtuam esse bom comportamento, usando as “motos de trilha” para realizarem manobras perigosas, trafegando em alta velocidade e empinando as motos em pleno centro da cidade, faz-se necessária uma intervenção imediata da Polícia, que de maneira alguma vai se eximir da responsabilidade de fiscalizar o trânsito.
É importante repassar à população algumas informações sobre este tema:
Esse tipo de veículo, a “moto de trilha”, sem placa e sem os assessórios obrigatórios, como faróis, setas, escapamentos, entre outros, NÃO PODE circular pelas ruas da cidade. Quem pratica essa atividade esportiva como meio profissional ou mesmo como “hobby”, um meio de diversão, deve colocar a moto sobre um reboque (uma carretinha ou caçamba) e levá-la até a área rural. Mesmo assim, é necessário que o proprietário tenha em mãos a nota fiscal da moto para comprovar sua procedência no caso de uma eventual fiscalização da Polícia. Quem praticar a conduta ilegal de circular com a moto pelas ruas da cidade sem os itens obrigatórios e sem a documentação em dia terá o veículo apreendido.
O ordenamento jurídico vigente, em especial o Código de Trânsito Brasileiro, instituído pela lei nº 9.503 de 1997, não veda a fabricação, importação, posse e uso de veículos para emprego fora-de-estrada, para realização de enduro, trilha, rally, motocross, entre outras práticas esportivas. No entanto, os veículos exclusivamente destinados a essas atividades NÃO PODEM transitar em via pública se não possuírem todos os equipamentos obrigatórios estabelecidos pelo Código de Trânsito e pelo CONTRAN, nem atenderem aos requisitos e condições de segurança legalmente estabelecidos, bem como estiverem registrados e devidamente licenciados para o exercício atinente, por força dos artigos 103, 120 e 130 do Código de Trânsito Brasileiro.
Não há impedimento legal para a fabricação, comercialização e utilização de veículos para práticas desportivas ou mesmo para o lazer, em locais que não sejam considerados vias públicas, como as pistas de competição (fechadas) e as denominadas “trilhas”.
Nessas situações, obviamente, não há necessidade dos veículos serem registrados ou licenciados. Entretanto, carecendo de registro e licenciamento, os veículos que serão utilizados nessas atividades NÃO PODERÃO transitar em via pública, razão pela qual seu transporte até o local onde serão empregados deve ocorrer mediante veículo apropriado (reboque, semirreboque ou no compartimento de carga de veículo que o comporte).
Conduzir, em via pública, veículo que não esteja registrado e devidamente licenciando, constitui infração gravíssima, tipificada no art. 230, inciso 5º, do Código de Trânsito Brasileiro, sujeitando o infrator às penalidades de multa e apreensão do veículo, além da medida administrativa de remoção do veículo.
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Art. 103. O veículo só poderá transitar pela via quando atendidos os requisitos e condições de segurança estabelecidos neste Código e em normas do CONTRAN.
Art. 120. Todo veículo automotor, elétrico, articulado, reboque ou semi-reboque, deve ser registrado perante o órgão executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, no Município de domicílio ou residência de seu proprietário, na forma da lei.
Art. 130. Todo veículo automotor, elétrico, articulado, reboque ou semi-reboque, para transitar na via, deverá ser licenciado anualmente pelo órgão executivo de trânsito do Estado, ou do Distrito Federal, onde estiver registrado o veículo.
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Os melhores carros para fazer trilha

Troller-T4_12

O jipe desce a trilha, joga um monte de barro para o lado e cai no atoleiro. Dali, sai com a tração 4×4 e segue pela estrada, com mais barro pela frente. A cena do veículo passando pela lama é linda, mas não é qualquer carrinho que entra nesse tipo de aventura não. Na verdade, qualquer carro entra, mas nem todos saem de lá. Alguns veículos são mais utilizados pelos amantes de trilha justamente por serem preparados para isso. Listamos os melhores do mercado nessa área.

JEEP FORD WILLYS

Jeep Ford

Um dos clássicos do barro. O jipe ficou famoso por sua produção para a Segunda Guerra Mundial pela norte-americana Willys em parceria com a Ford. No Brasil, foi fabricado até os anos 80 e ainda se aventura nas trilhas.

SUZUKI VITARA
Suzuki Vitara

Quem vê o jipinho da Suzuki rodando na cidade pode não imaginar o estrago que ele faz nas trilhas. Hoje em dia, a Suzuki fabrica o Grand Vitara, porém é mais comum ver os modelos anos 90/2000 caindo no barro. Considerado um dos melhores custo-benefício.

 TROLLER
Troller

Produzido no Ceará, o Troller continua fazendo a cabeça dos fãs de lama e 4×4. A empresa, que hoje pertence à Ford, lançou recentemente o novo Troller T4, com motor 3.2 diesel e mais de 200cv de potência. 

CHEVROLET TRACKER
Chevrolet Tracker
Vendido no Brasil até 2010, o “antigo” Chevrolet Tracker nada mais é que um Suzuki Vitara com o logotipo da montadora norte-americana. O Tracker mais novo tem pegada urbana e pouco a ver com o jipinho. 

JEEP CHEROKEE
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O Jeep Cherokee é outro veículo que pode parecer bom demais para a cidade e que também dá show nas trilhas. Robusto, o veículo não decepciona quando o assunto é atoleiro e travessia em trechos com água.

SUZUKI SAMURAI 
Suzuki Samurai

O Samurai (nome alternativo) é um veículo bem parecido com o Vitara, mas raro de ver no Brasil. No fim dos anos 90, o carro passou a ser chamado de Suzuki Jimny por muitos outros países, afinal essa é sua nomenclatura oficial em japonês.

jeeps-1

 JEEP WRANGLER Se você tem grana e pode pagar por um Jeep Wrangler, então gaste e seja feliz com ele nas trilhas. O modelo já é tradicional (fabricado desde 1986) e suporta bem os terrenos irregulares, além de barro e caminhos rochosos.

Ficamos por aqui hoje até mais...

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Renegade chama Troller para briga off-road

Renegade chama Troller para briga off-road

Modelos vão para o fora de estrada mostrar qual é o melhor 'jipe' feito no Brasil com motor turbodiesel

Eles são diferentes em vários pontos. Um deles é bem acabado, confortável e trata seus ocupantes com cuidado. O outro é maior, um tanto rústico e não tem lá boas maneiras com quem transporta. Mas Renegade e T4 são similares em vários aspectos, como a origem nordestina (o primeiro é pernambucano e o outro, cearense), motor movido a diesel, tração 4x4, ótima capacidade off-road e preço sugerido: o do Troller é de R$ 114.958 e o do Jeep vai de R$ 99.900 (versão Sport) a R$ 116.900 (Trailhawk). A Longitude, intermediária, é tabelada a R$ 109.900.
Em movimento, as diferenças se destacam. O Renegade, que nas configurações a diesel vem de série com câmbio automático de nove marchas, foi criado para satisfazer tanto no asfalto quando fora dele.
Versátil, alia conforto para a família em viagens e no uso urbano ao ótimo comportamento no fora de estrada. A suspensão, bem ajustada, mantém o Jeep estável em piso pavimentado e transforma os trechos esburacados em ‘tapetes”.
Praticamente não há transferência de solavancos para a cabine. A direção elétrica é leve e precisa, e o câmbio facilita muito a vida do motorista.
Trocando em miúdos, por pior que esteja a situação sob o carro (lama, pedra, areia, buracos), há vários sistemas feitos para isolar os ocupantes..

Já o Troller não tem esses filtros. É um jipe em estado bruto (mesmo não sendo um Jeep). Só há câmbio manual (de seis velocidades) e, como as marchas ficam bem próximas umas das outras, nem sempre é fácil encontrar a desejada.
“Precisa de tempo para se acostumar”, afirma o empresário Celso Macedo. Ele é piloto de rali nas horas vagas e dono do carro utilizado neste comparativo – a Ford (controladora da Troller) não dispunha de unidades para empréstimo.
O T4 perde no quesito câmbio, mas supera o Renegade em motor: o Troller vem com o mesmo 3.2 Duratorq de cinco cilindros, 200 cv e 47,9 mkgf da picape Ranger. O Jeep, por sua vez, traz o 2.0 Multijet de 170 cv e 35,7 mkgf.
O resultado é que o Troller responde com muito vigor aos comandos do acelerador. Em ralis, onde o T4 costuma se sair bem, isso é útil porque basta um toque no pedal da direita para a traseira desgarrar nas curvas e a dianteira “apontar” para a próxima reta.
Mas o motorista (ou piloto) precisa se segurar, porque na terra o carro sacode bastante e não há apoio para o pé esquerdo, nem air bags – a obrigatoriedade das bolsas infláveis não inclui os carros off-road.
Por ser alto, o Troller passa literalmente por cima dos obstáculos. Também leva vantagem ante o Jeep nos ângulos de entrada e saída, encarando os barrancos sem raspar os para-choques. O Renegade acompanhou o T4, mas voltou para casa com hematomas.
Por outro lado o Jeep é bem mais confortável, espaçoso e silencioso. Pode ter navegador GPS e câmera traseira, que o T4 nem sabe o que são. E acomoda três pessoas atrás. No T4, o pequeno banco traseiro só acomoda crianças. O porta-malas do Renegade também é bem maior.

Renegade é compra racional
O concorrente direto do Troller T4 na linha Jeep é o Wrangler, sucessor direto do Jeep original, guerreiro, e modelo que inspirou o próprio Troller. É muito mais off-road que o Renegade. Porém, por ser importado, é tabelado a R$ 164.900. Assim, por causa do preço (que é o que interessa, no fim das contas), o rival do Troller no Brasil acaba sendo o novato.
Em comum, os dois são nordestinos: o T4 vem do Ceará e o Renegade, de Pernambuco. De “incomum” está o conforto do Jeep, em oposição à simplicidade do Troller. O T4 foi concebido para ser um bicho do mato (e da lama, da areia, das pedras...). O Renegade acompanha o T4 até certo ponto na aventura. Mostrou robustez, mas, como um modelo híbrido (cidade-campo) – se a coisa apertar, ele terá de dar meia volta. No asfalto, no entanto, o Jeep dá o troco: é silencioso, bem-equipado e acomoda a família. É a compra mais racional.





Dakar: Organização anuncia novo percurso em 2016

A organização do Dakar 2016 divulgou a nova rota da competição, que precisou ser alterada após o Peru anunciar a saída da prova por conta do fenômeno climático El Niño. O rali acontece entre os dias 3 e 16 de janeiro. A competição vai ter largada em Buenos Aires (ARG) e os competidores seguirão rumo à Bolívia e voltarão para Rosário, na Argentina.
Após três semanas de intenso trabalho em campo, juntamente com os países que receberão a competição, a organização foi capaz de projetar uma rota cujas características respeitam fielmente, em todos os sentidos, os valores do Dakar 2016.

"Graças à disponibilidade imediata e o enorme compromisso da Argentina e das autoridades bolivianas, assim como sua colaboração, conseguimos encontrar soluções técnicas adequadas para enfrentar o novo desafio que recebemos no final de agosto. Obrigado pela lealdade dos dois países. Nós ofereceremos aos concorrentes uma edição de qualidade em 2016", destaca  Etienne Lavigne, diretor da competição.

Datas, o número de etapas e a quantidade de quilômetros a serem percorridos nas especiais continuam os mesmos. No novo roteiro da edição de 2016, os competidores precisarão adotar novas técnicas de pilotagem. Além disso, o terreno com menos dunas e muitas pistas técnicas nos primeiros dias vai exigir bastante velocidade até Jujuy.

Uma das mudanças foi realizada no caminho até a Bolívia, onde será montado o acampamento de Uyuni para reunir todas as categorias do Dakar. “Antes de chegarem, os pilotos enfrentarão uma ‘maratona’ inédita”, explica Marc Coma, diretor desportivo da competição. "Em Jujuy instalaremos um parque totalmente fechado. Enquanto os veículos de apoio seguirão na longa estrada para Uyuni, para atravessar a Bolívia, os competidores enfrentarão três dias de corrida em altitude elevada", conta.

Em 10 de janeiro, os pilotos do Dakar aproveitam o dia de descanso em Salta e retomam o percurso no dia seguinte rumo a Rosário, na Argentina, seguindo a rota planejada originalmente para a edição de 2016. Estão previstas seis etapas aos pés da Cordilheira dos Andes para proporcionar um fim de rali exigente e duro, com especiais cheias de areia, principalmente no trecho de Fiambala. Marc Coma, que supervisionou pessoalmente o local de reconhecimento desta parte da rota, adverte que "as etapas vão exigir muita resistência e responsabilidade, porque as motos e quadriciclos terão de enfrentar uma segunda ‘etapa maratona’ durante a segunda semana. É muito provável que veremos mudanças contínuas no topo do ranking durante estas especiais", comenta.

Programação do Rally Dakar 2016
31/12 e 01/01: Verificações administrativas e técnicas
02/01: Largada promocional em Buenos Aires
03/01: Buenos Aires (ARG) - Villa Carlos Paz (ARG)
04/01: Villa Carlos Paz (ARG) - Hondo Termas de Río (ARG)
05/01: Termas do Rio Hondo (ARG) – Jujuy (ARG)
06/01: Jujuy (ARG) – Jujuy (ARG)
07/01: Jujuy (ARG) – Uyuni (BOL)
08/01: Uyuni (BOL) – Uyuni (BOL)
09/01: Uyuni (BOL) – Salta (ARG)
10/01: Dia de descanso em Salta (ARG)
11/01: Salta (ARG) – Belém (ARG)
12/01: Belén (ARG) – Belén (ARG)
13/01: Belén (ARG) - La Rioja (ARG)
14/01: La Rioja (ARG) – San Juan (ARG)
15/01: San Juan (ARG - Villa Carlos Paz (ARG)
16/01: Villa Carlos Paz (ARG) – Rosario (ARG)
Foto: Frederic Le Floch/DPPI


Fonte:
Equipe MOTO.com.br

YXZ 1000R é o primeiro UTV esportivo Yamaha

A Yamaha mostrou o YXZ 1000R, o primeiro UTV (Utility Terrian Vehicle) da marca idealizado para o uso esportivo. Lançado na Europa, o novo produto tem como atração o motor de três cilindros, DOHC (duplo comando no cabeçote), de 998 cm³ de capacidade cúbica, 12 válvulas por cilindro e refrigeração líquida. Assim como em carros de competição, o YXZ 1000 R apresenta câmbio manual de cinco velocidades sequencial.
Também está presente o pedal de embreagem e alavanca de mudança de marchas. Versátil, pode rodar com tração 4x2 ou 4x4 integral e tem suspensão independente e regulável nas quatro rodas. O novo “brinquedo” estará nas lojas europeias em dezembro nas cores branco/azul e amarelo, com faixas pretas, desenho alusivo aos 60 anos da Yamaha. O preço ainda não foi definido.
- Confira o vídeo de apresentação do UTV Yamaha YXZ 1000R

Algumas fotos:







sábado, 26 de setembro de 2015

Adrenalyna Cross apresenta carrinho de bebe Off Road

Quando eu tiver filho vai ser assim kkkk, a mulher vai sofrer para empurrar!!!

CURIOSIDADES OFF-ROAD

CURIOSIDADES OFF-ROAD

CURIOSIDADES
Rally, Rallye ou Rali, qual é o correto?
Todos estão corretos. O que acontece é uma derivação na língua de cada país. Na França, o mais utilizado é rallye. Já na Inglaterra, é rally, e em português, o correto é rali.
De todo modo, a forma mais difundida atualmente é rally (com “lly”), tanto que a CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo) definiu em 2001 a padronização da grafia da palavra para “RALLY”.
Rally da Independencia 2002
O que é Rally?
O rally é uma competição automobilística realizada em estradas, pavimentadas ou não, que podem estar fechadas ou abertas ao trânsito normal. O rally é disputado sempre em duplas, cabendo ao piloto a correta condução do veículo e ao navegador orientar o piloto sobre o trajeto além de administrar a evolução da competição.
Existem três modalidades de rally:
Rally de Regularidade – estradas abertas
Rally de Velocidade – estradas fechadas
Rally Cross Country – ambos (depende da prova)
Rally Mirassol
História do Rally
O Rally é a modalidade automobilística mais antiga do mundo.Em 1875, carros à vapor já se aventuravam por estradas perigosas, entre Le Mans e Paris. A primeira prova de verdade aconteceu na França entre as cidades de Paris e Rouen em 1894, com aproximadamente 126 Km. Sua finalidade era testar a durabilidade e resistência dos carros ao desafio dos pisos não pavimentados. As largadas eram dadas de minuto em minuto e havia a necessidade de navegação.
Em 1911 foi realizado o primeiro rally de Monte Carlo, que acontece até hoje e é a prova mais tradicional do calendário mundial.
No passado, os rallys começavam com a reunião de um grupo de amigos em determinado local, onde era dada a largada para itinerários previamente traçados. Era uma aventura diferente. Foi daí que surgiu o nome rally, que em Inglês significa reunião.
Rally da Independencia 98
História do Rally no Brasil
No Brasil tudo começou no início da década de 50, quando um grupo de entusiastas da SEGEL (Sociedade Esportiva e Cultural dos Empregados da Light) resolveu organizar rallys na cidade de São Paulo. Eram provas muito mais de cunho social do que desportivo. No fundo, estava-se aplicando o exato significado da palavra inglesa Rally – reunião, confraternização.
Em 1961, foi organizado o primeiro campeonato regional de rally em São Paulo. Quatro anos mais tarde Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul organizavam campeonatos regionais. O primeiro campeonato nacional aconteceu em 1973.
Rally indep 2002
O rally de regularidade
São provas automobilísticas, nas quais não se exige um veículo especial. Isso mesmo! Você pode participar de um Rally com seu próprio veículo seja ele qual for, sem necessidade de nenhuma alteração do mesmo, o que torna o esporte bastante acessível. Podemos afirmar sem dúvida nenhuma que o rally é o esporte a motor mais amigo de seu bolso.
O objetivo deste tipo de rally é percorrer um determinado trajeto desconhecido tentando se manter fiel a velocidade média estipulada pela planilha. Diferente da maioria das competições automobilísticas (onde vence quem chega primeiro), a avaliação da performance dos competidores é medida através dos PCs (postos de cronometragem), que ficam localizados em pontos do percurso e que são desconhecidos dos competidores. A diferença do tempo ideal e o tempo real da passagem de uma equipe por um PC geram o número de pontos perdidos em uma prova. Vence quem perder menos pontos ao longo do caminho. Por exemplo: se você passa 10 segundos atrasado do seu tempo ideal em um PC, perde 100 pontos. É dado um ponto para cada décimo de segundo. Caso você passe adiantado, a penalização é em dobro, ou seja, perde 200 pontos.
Rally da Independencia 98
Planilha
A planilha ou livro de bordo é um tipo de mapa codificado do caminho a ser trilhado. Ele conta com todas as informações sobre as distâncias, tempos e médias de velocidade que devem ser seguidos ao longo de toda a prova. É através da planilha que o navegador irá orientar o piloto. No rally a planilha é dividida em vários trechos que podem ser dos seguintes tipos:
Trechos de regularidade: são os trechos nos quais os competidores devem manter uma média horária pré-determinada, expressa em km/h. As médias são compatíveis com o tipo de estrada e o piso no qual está se desenvolvendo aquele trecho.
Trechos de deslocamento: são trechos usados para travessias de cidades e deslocamentos em estradas principais, que devido as suas características, não permitem que os competidores mantenham uma média de velocidade. Desta maneira é especificado um tempo máximo para se cumprir o trecho, assim os competidores poderão andar nestes trechos com segurança.
Neutralizados: são tempos dados pela organização aos competidores com a finalidade de abastecimento, alimentação, tirar fotos ou simplesmente para descanso durante a prova.
independência 2014
Navegação básica
A forma mais simples e barata de participar de um rally de regularidade é com o seu veículo original, sem nenhuma adaptação, e utilizando-se do hodômetro original do painel. Na maioria dos carros produzidos atualmente esse hodômetro vem com a função parcial (trip) que você pode zerar a hora que quiser. Recomendamos que os participantes tenham esse tipo de hodômetro em seus carros.
Os equipamentos básicos para se navegar em um rally de regularidade, além do hodômetro, são uma calculadora de quatro funções (quanto maior o display, melhor), um cronômetro, prancheta e muitas canetas.
O primeiro passo num rally começa antes da largada. É preciso fazer a aferição do seu hodômetro com o padrão de aferição utilizado pela organização. Isso porque nem todos os hodômetros são iguais, há variações entre eles que precisam ser anuladas. É necessário se manter um único padrão.
Esse padrão é divulgado antes da prova e também na planilha de navegação. Geralmente, utilizam-se duas placas de sinalização para isso (inicial e final).
Para deixar seu hodômetro com a mesma aferição do da organização, siga os passos abaixo.
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Passos:
1- Zerar o seu hodômetro no início da aferição (placa inicial).
2- Percorrer todo o trajeto indicado pela organização sem fazer ultrapassagens ou “costurar o trânsito” e sempre pela pista da direita a uma velocidade normal para não ter que frear bruscamente o que poderia inserir uma imprecisão na aferição.
3- Anotar a distância obtida ao final da aferição (placa final).
4- Dividir o número obtido pelo seu hodômetro pela distância final da aferição (ex: hodômetro = 10,7 km / aferição = 10,540 resulta em 1,015180).
Pronto, agora você já tem um número para corrigir as distâncias da planilha.
Para que o seu hodômetro fique aferido durante toda a prova, basta você multiplicar todas as distâncias da planilha por este número.
Funcionamento da prova
O primeiro passo em uma prova é a largada. Ela é feita geralmente de um em um minuto, seguindo a ordem da numeração dos carros. Ou seja, se seu carro for o de número 42 e a prova começar ás 10:00 horas, você largará às 10 horas e 42 minutos.
Na largada, zere o hodômetro e dispare o cronômetro na hora em que o fiscal de largada der a bandeirada para você (10:42 hs em ponto). Daí você terá que seguir a planilha para saber aonde ir. Geralmente há um deslocamento antes de começar os trechos de regularidade. Lembre-se de que no deslocamento, não há pressa, pode ir tranqüilo até o primeiro trecho de regularidade. Ou seja, na planilha está escrito que você tem 30 minutos para percorrer 10 quilômetros de deslocamento. Como você largou às 10:42 hs, terá que iniciar seu trecho de regularidade às 11:12 hs. Quanto tempo você levou para chegar lá não importa. Por exemplo, se chegar em 20 minutos, terá que esperar dez minutos parado no acostamento.
Para fazer uma navegação básica, durante os trechos de regularidade, o navegador precisa calcular, no ponto que se encontra, o tempo ideal deste ponto e comparar com o tempo real do seu cronômetro que foi disparado no início do rally, vamos a um exemplo:
Média do primeiro trecho de acordo com a planilha = 36 km/h
Hodômetro no ponto em que você está = 2,5 km
Tempo no cronômetro = 0:04:25 (quatro minutos e vinte e cinco segundos depois da largada)
Formula: T = D / V
Onde T = tempo (horas) / D = distância (km) / V = Velocidade (km/h)
Aplicando a fórmula temos: T = 2,5 / 36 = 0,0694 horas centesimais.
Para obtermos a hora em minutos e segundos precisamos fazer um cálculo para transformar às 0,0694 horas centesimais em horas comuns (60 segundos = um minuto, para podermos comparar com o cronômetro).
O primeiro passo é multiplicar esse número por 60. Exemplo: 0,0694 x 60 = 4,164. Esse resultado indica que o valor é 4 minutos e 164 centésimos de segundos. Multiplicando-se a parte do número após a vírgula por 60, teremos os segundos (0,164 x 60 = 10), portanto o tempo ideal é 0h 4min 10seg.
Portanto neste ponto da prova a equipe está 15 segundos atrasados (0:04:25 – 0:04:10 = 0:00:25) em relação ao tempo ideal da prova. Se neste ponto houvesse um PC, esta equipe teria perdido 150 pontos.
Ou seja, com uma calculadora de quatro operações, você necessita fazer três contas simples (uma de dividir e duas de multiplicar) para saber se está adiantado ou atrasado na prova.
O desafio do navegador é de fazer esta operação acima descrita o maior número de vezes no menor espaço de tempo. Assim ele poderá orientar o piloto sobre a situação instantânea do carro e com isso o piloto poderá ou acelerar mais se estiver atrasado ou diminuir se estiver adiantado. Claro que uma boa calculadora programável facilita em muito este trabalho, pois além de fazer as contas o navegador ainda precisa indicar o caminho com precisão ao piloto, pois de nada adianta estar no tempo certo, porém no caminho errado.
Existem vários instrumentos de navegação que ajudam muito o trabalho do navegador, um deles é o hodômetro eletrônico que aumenta muito a precisão dos cálculos comparado com o hodômetro original do veículo. Os hodômetro atuais são digitais e medem de 1 em 1 metro, e ainda podem ser aferidos. Isto quer dizer que estarão sempre com o mesmo padrão da planilha que não necessita ser corrigida.
Ao longo dos últimos dez anos foram desenvolvidos computadores de navegação integrados com o veículo que fazem todos os cálculos para o navegador com uma precisão e velocidade impressionantes, permitindo que o navegador se concentre muito mais no roteiro e não nos cálculos. Quem preferir se utilizar desse tipo de equipamentos deverá obrigatoriamente se inscrever como graduado nas provas.
Apesar disso, cada vez mais os rallys se tornam emocionantes, pois os organizadores inserem outras dificuldades na prova, tais como um roteiro bastante difícil de ser cumprido, variações rápidas nas velocidades médias e laços de roteiro que dificultam o trabalho do navegador.
Se você curte aventura, fortes emoções, natureza, venha ser um competidor de rally. Não se arrisque em pegas e rachas. Além de extremamente perigoso, é contra a lei. No rally, você estará participando de uma competição oficial, atenta às normas do código de trânsito e a todos os itens para a segurança dos competidores e espectadores, além de proporcionar muitas amizades. Apesar de não ser uma prova de velocidade, o rally de regularidade é emocionante, quem participa pela primeira vez dificilmente abandona o esporte. É muito comum a participação de amigos, casais, pais e filhos. Saia da rotina e venha para o rally.
Glossário
Computador de navegação: equipamento eletrônico projetado para efetuar os cálculos de navegação e informar o tempo adiantado ou atrasado em relação ao tempo ideal
Código Tulipa: Representação gráfica do caminho a ser percorrido, é um pequeno desenho composto de linhas, uma seta e um ponto. O ponto é o lugar no qual você se encontra, a seta é a direção a ser seguida e as linhas representam as estradas.
Distância parcial: é a distância de uma referência a outra na planilha
Distância total ou acumulada: É a distância acumulada no hodômetro a partir da última vez que o mesmo foi zerado
Equipe: composta normalmente de 1 carro, 1 piloto, 1 navegador e algumas vezes até de apoio mecânico.
Hodômetro: aparelho mecânico ou eletrônico cuja principal função é de medir a distância percorrida.
Navegador: integrante de uma equipe de rally que é responsável pela navegação em uma prova, roteiro do caminho e cálculo de tempo.
PC (Posto de Controle): Local onde é controlado o tempo real de passagem de um competidor por um determinado ponto do roteiro. Uma equipe geralmente composta por duas pessoas anotam o tempo e o número do competidor quando ele passa. Atualmente, como no Rally Mercosul, para garantir a precisão, utilizam-se de sensores com fotocélula, que anulam possíveis erros cometidos pela equipe de cronometristas.
Piloto: integrante de uma equipe de rally que pilota o veículo. Geralmente é permitido nas provas de rally ao piloto e navegador se revezar nas funções
Planilha / livro de bordo: Espécie de mapa codificado com todas informações necessárias para se cumprir o roteiro da prova. Você encontra lá a velocidade média do trecho , a quilometragem e as referências. Ex. lá diz que no quilômetro 124 você terá que dobrar a direita na bifurcação. Daí, você olha o seu hodômetro e quando chegar nessa quilometragem vire a direita.
Referência: É a representação gráfica na planilha de um local físico, representado pelo código tulipa (tais como: bifurcação / encruzilhada / etc).
Zequinha: É o terceiro e quarto integrante de uma equipe de rally, as vezes suas funções são atribuídas pelos outros integrantes da equipe, ou apenas acompanham a prova.